O filme estreou na semana passada meio que num furacão aonde só se falava em Jogos Olímpicos. Ben Hur chega as telas do Recreio e não causou nenhuma conversa de butiquim. A crítica senta o pau nessa nova releitura .A primeira de 1959 que tinha como Judah-protagonista – nada menos que o astro da época, Charston Heston e levou 11 estatuetas do Oscar, perdendo décadas depois para Titanic.
Querem evitar comparação com o famoso e bem-sucedido “Ben-Hur” (1959), uma das maiores superproduções de todos os tempos Custou US$ 15 milhões, essa teve orçamento de US$ 100 milhões , um pouco baixo para os padrões de hoje.
A história é a do nobre judeu Judah Ben-Hur. Ele vive nos tempos de Cristo (um coadjuvante na trama) e cresce na Judeia ao lado do melhor amigo, Messala. No princípio, o Messala até parece ser boa gente, mas então ele acha certo trair todo mundo para se juntar ao Império Romano e depois voltar disposto a dominar geral.
Nessas, Ben-Hur vira escravo em um navio, apanha bastante (do roteirista, sobretudo). Mas ele escapa, torna-se piloto de biga (a carruagem romana) e vai disputar a Fórmula 1 dos tempos de Cristo. Tudo pretexto para dar uma lição no Messala.
No “Ben-Hur’ de 1959, era a vingança que interessava. No “Ben-Hur” de 2016, é a jornada rumo ao perdão e à tolerância. O roteiro do novo é menos ingênuo e melhora aspectos francamente ridículos do anterior. Mas é pouca coisa.
Vale a visita e tirar suas próprias experiências e opiniões. Nessa versão tem ainda Rodrigo Santoro vivendo Jesus que não interfere na trama e passa rapidamente pela história, mas num trabalho do ator brasileiro bem honesto e bem feito.
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