Tom Hanks chega nas telas do Recreio

O que rola por aí? - outubro de 2016

Hoje chegou as cinemas do Recreio mais um filme da parceria entre Tom Hanks e Ron Howard. Dessa vez a sequencia do filme ‘Código Da Vinci”, lembram?

‘inferno”traz mais uma vez o personagem Robert Langdon (Tom Hanks) que depois de lidar com a família de Cristo em O Código Da Vinci e os Iluminatti em Anjos e Demônios, Langdon se envolve com um milionário obcecado por Dante Alighieri, criador da Divina Comédia Humana. Bertrand Zobrist, vivido pelo sempre excêntrico Ben Foster (Warcraft), acha que a humanidade está prestes a ser extinta e acredita que a única saída para evitar isso é matar boa parte dos habitantes da Terra com um vírus. E apesar de falar sobre isso inúmeras vezes, não há sensação de perigo nas ameaças.

 

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Como em todo bom mistério de Brown, a tragédia humana está ligada diretamente a os maiores gênios e cidades da Europa – no caso de Inferno Dante e Boticelli são os rostos escolhidos; enquanto Florença, Istambul e Veneza servem de palco para a caçada de Langdon e da Organização Mundial da Saúde, que entra aqui como o ‘sistema’.

De todos os livros de Dan Brown adaptou, este é o que Ron Howard menos consegue modificar a trama para deixá-la atraente para as telas. Os personagens exageram no estereótipo, se perdem nas motivações e não atraem a simpatia do espectador. O maior exemplo de todos é Sienna Brooks, médica vivida por Felicity Jones (Rogue One – Uma História Star Wars), feita para incluir a audiência na trama, mas que acaba como um simples peão no fraco desfecho do roteiro.

Inferno ao menos se diferencia pelo visual. As alucinações e pensamentos de Langdon não se limitam a holografias no meio das esculturas. Aqui os círculos do inferno tomam forma em humanos queimados e deformados, ao mesmo tempo que Howard opta por uma câmera mais nervosa, perdida no foco entre ambiente e atores, acelerando o ritmo da história mais do que na publicação original. A sacada ajuda a tornar a trajetória da dupla protagonista mais frenética, mas não avança a ponto de dar uma identidade ao longa. Se não é o fim de Langdon no cinema, Inferno ao menos é um sinal amarelo.

O ganhador de dois prêmios no Oscar pela terceira vez encarna o professor Robert Langdon, que dessa vez acorda com amnésia em um hospital, onde é atendido pela doutora Sienna Brooks (Felicity Jones). Ela o ajudará a recuperar a memória e evitar a propagação de um vírus que ameaça a metade da população do planeta.

Depois de “Código da Vinci” (2006) e “Anjos e Demônios” (2009), Hanks conta o inferno que inspirou o poeta florentino Dante para descrever os círculos que atravessa em sua própria jornada na vida após a morte.

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“Dan Brown nos conta o inferno que criamos na terra. Dante descreve em seus cantos um lugar específico, enquanto o filme narra como o terrorista quer mudar o que considera um inferno”, afirma.

E este inferno é representado pelos problemas ambientais, as pessoas escravizadas, a superpopulação… Por sua vez, Dan Brown explicou que a ideia partiu de uma estatística que leu: “A população mundial triplicou em 80 anos”.

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Inferno – Tentaram nos Avisar

Drama
Dublado Sala 1: 15:20, 18:00, 20:40

 

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Drama
Legendado Sala 4: 21:20
Dublado Sala 4: 16:10
Legendado Sala 6: 14:00, 16:30, 19:05, 21:35


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