Degustando a Vida

O charme dos rosès e brancos no calor

Degustando a Vida - dezembro de 2016

O calor chegou. Tudo bem. Aí, vem a dúvida martelando nossa cabeça: poxa, queria tanto tomar um vinho… cerveja dá barriga, fico inchado… como fazer? Não se desespere. Há luz no fim do túnel e não é o da Grota Funda!
Primeiro, um espumante e um balde de gelo. Imagine você no calor de uma sexta-feira querendo se refrescar, chegar em casa, tomar um banho e abrir um espumante gelado, conservando sua temperatura agradável, não funciona? Você ainda pode combinar o balde de gelo com o seu petisco predileto: iscas de peixe, seu queijo preferido, ou até mesmo azeitonas. Eu costumo deixá-las num pote com água para tirar aquele sal de conserva já que sou hipertenso.
Brancos. Todo mundo sabe que são mais leves e incluo aí os verdes também. Você pode abrir um Sauvignon Blanc e degustar junto com o seu tira-gosto, aproveitando-se de uma temperatura mais fresca, bem como do frescor do vinho na sua boca.
Se você prefere um Chardonnay, não tem problema. Você também pode tirar uma garrafa da geladeira e servir em sua taça, aproveitando para refrescar os dias quentes com a sua uva predileta. Mas nessa época aqui tenho uma caidinha pelos rosès que são esquecidos em meio as brigas de tintos e brancos. Uma pena, porque são refrescantes só no olhar para a garrafa .
Por que os rosès combinam com o calor? Primeiro, devem ser de safra nova (o que significa que a bebida é mais fresca e de fácil digestão). As uvas de acidez mais elevada como sauvignon blanc, gamay e pinot noir (o que também confere maior frescor ao vinho). Procure o de leve a médio corpo, pouca ou nenhuma madeira (vinhos que não tenham amadurecido em barricas de carvalho, ou que tenham ficado pouco tempo em contato com a madeira) e devem ter o teor alcoólico baixo, para não aquecer tanto o corpo quanto os vinhos de inverno.
De onde sai o vinho rosé? O vinho rosé é feito com uvas de vinho tinto, e sua coloração final irá depender da uva utilizada, e do tempo que a casca é mantida no processo de vinificação.
A uva é colhida, levemente prensada, e se mantém a polpa das uvas em contato com a casca, até que se alcance as características desejadas. Depois é seguido com o processo normal de vinhos brancos, que é colocar o líquido em tanques de aço, com temperatura controlada, deixá-lo fermentar, e depois pode-se filtrar este vinho, se assim for o desejo do enólogo, e depois segue para engarrafamento.
Claro que o processo acima está extremamente resumido, para facilitar a compreensão, e pode-se ainda acrescentar alguns estágios, dependendo do resultado esperado pelo enólogo.
Apenas para que saiba, é possível também fazer o vinho rosé, misturando vinho branco com um pouco do tinto, ou até mesmo fermentando a uva branca com a tinta, mas o resultado para ambas o controle do processo é incerto. Lembrem-se que são bebidas que cumprem a função de refrescar o dia, provocar acidez na boca, dar uma sensação de fruta ampla e leve, e principalmente acompanhar uma refeição com leveza e elegância ou um bate-papo descontraído com uma bebida agradável.

 
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