O clima de aventura que é destaque em Kong: A Ilha da Caveira casa perfeitamente com a origem do Rei dos Macacos em 1933. Seu criador, Merian C. Cooper, além de produtor, roteirista e diretor, era explorador e aviador. Desde a infância, quando ganhou do tio o livro Explorações e Aventuras na África Equatorial (escrito por Paul Du Chaillu em 1861), Cooper foi fascinado por gorilas e teve a ideia para King Kong quando rodava As Quatro Penas (1929) na África, concebendo o longa como um terror em que um gorila semi-humanóide aterrorizava a civilização moderna.
Agora, você vai grudar na poltrona. 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Dois aviões, um americano e outro japonês, são abatidos em pleno combate aéreo. Os pilotos sobrevivem, chegando a uma ilha desconhecida no Pacífico Sul. Lá eles dão continuidade à batalha, sendo surpreendidos pela aparição de um macaco gigante: Kong. Em 1973, Bill Randa (John Goodman) tenta obter junto a um político norte-americano a verba necessária para bancar uma expedição à tal ilha perdida. Ele acredita que lá existam monstros, mas precisa de provas concretas. Após obter a quantia, ele coordena uma expedição que reúne militares, liderados pelo coronel Preston Packard (Samuel L. Jackson), o rastreador James Conrad (Tom Hiddleston) e a fotógrafa Mason Weaver (Brie Larson).
O filme é mais para ser aquela sessão pipoca na sessão da tarde com excelentes cenas de ação. Isso porque a crítica cai de pau no enredo.
Mas King Kong não sufocou totalmente a fúria incontrolável de Wolverine. Em seu segundo final de semana, Logan, da Fox, viu sua receita recuar 58%, para não desprezíveis 37,8 milhões de dólares — até aqui, o longa fez 152,6 milhões de dólares nos EUA. Além disso, no Brasil, por exemplo, Wolverine liderava a preferência do público até sábado, quando a ComScore, empresa que acompanha a bilheteria, divulgou um ranking da procura por ingressos desde a última quinta-feira.