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Deus salve a Rainha

Auto News - maio de 2017

Numa tarde agradável no Map Barra, mais especificamente na Candice Cigar, do amigo Rafael Corrêa, conversava sobre veículos com nosso divertido colunista ‘Mestre China’, o nosso afável ‘China’. Amante do mundo vintage, China já teve inúmeros ‘brinquedinhos’, de uma trail KTM ou a Triumphy que usou pelos asfaltos da BR-040. Dos bólidos, ele dirige uma Land Rover Defender da década passada com muito orgulho e na qual trata com muito carinho. Ele não percebe, mas é fã do jeito com que os ingleses tratam das máquinas.
E nessa conversa surgiu a Royal Enfield que apresentou mês passado as 3 motocicletas que já estão vendendo no Brasil, inicialmente em São Paulo (Ibirapuera)e com previsão para o ano que vem aportar aqui na região. A Royal é tão lendária quantos as Indians e Harleys. Nasceu em 1891, na cidade de Reddich, Reino Unido com o nome de ENFIELD MANUFACTORING COMPANY LIMITED . Só ganhou o nome de Royal dois anos depois e fez sua primeira moto em 1901, mesmo ano que a Indian foi fundada. As motos eram vendidas na Índia no fim da década de 40, por isso que em 1955 é que se associou à Madras Motors por lá. Fechou as portas em 1968 na Inglaterra. Mas na Índia o modelo Bullet bombou! Por aqui, em 2013 o grupo Amazonas trouxe alguns modelos para cá mas parou. Agora, ao que parece, não é apenas um importador que se aventura a trazer esse monumento de DNA inglês, mas sangue indiano, mas sim , o próprio fabricante. Com foco em motos de visual clássico e média cilindrada, os modelos são importados da Índia. Chegam agora os primeiros modelos Bullet 500, Classic 500 e Continental GT.
A Bullet (R$ 18.900 )é o modelo considerado a moto em produção mais antiga da história, com a fabricação iniciada em 1931. Seu motor é de 1 cilindro e 499 cc, com injeção eletrônica rende 27,2 cavalos em números de desempenho divulgados na Índia. As rodas são de 19 polegadas, na dianteira e 18 polegadas, na traseira. Seu peso total é de 194 kg, para um tanque de 13,5 litros. O Motor, 499 cc, com
Injeção eletrônica e refrigerado a ar, com 5 marchas e partida elétrica e pedal, ou seja no quique!!! O tanque leva 13,5 litros.
A Classic adota um visual bem clássico (o nome já diz)e possui apenas assento para o motociclista. O motor é o mesmo da Bullet, e também possui rodas de 19 polegadas, na dianteira, e 18 polegadas, na traseira. O peso também é de 194 kg, para um tanque de 13,5 litros como na Bullet. O motor é de 499 cc e 1 cilindro. A injeção é eletrônica e também refrigerado a ar, com 27,2 cavalos de potência e4,21 kgfm de torque e 5 marchas, como na Bullet. Partida elétrica e a pedal!! Pesa o mesmo que a Bullet e os mesmos 13,5 litros no tanque.

 

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E  a terceira, CONTINENTAL GT que é a mais moderna da linha, sem deixar de adotar um visual clássico, neste caso, mais esportivo e no estilo “café-racer”. O motor também é diferente, rendendo 29,1 cavalos de potência, com 1 cilindro e 535 cc de cilindrada. As rodas são de 18 polegadas em ambos os eixos. O motor de 535 cc e 1 cilindro, com injeção eletrônica, refrigerado a ar e 29,1cavalos de potência
4,5 kgfm de torque. Pesa 10 kg a menos e custa a GT: R$ 23.000 e GT com ABS: R$ 24.500.
A marca afirma que a justificativa para a presença de modelos sem freios ABS é comercial. “É um padrão mundial da marca. Existem os mais puristas que não querem ABS, mas temos os iniciantes que se sentem mais seguros com ABS”, disse Fábio Albiero, gerente de marketing da Royal Enfield.
Vale lembrar que, pela legislação, a partir de 1º de janeiro de 2019, todas as motocicletas vendidas no Brasil deverão ter freios ABS. Pela regra, já no primeiro dia de 2018, a porcentagem deve ser de 60% dos modelos vendidos. Hoje, o índice é de 30%.
Para provar que vieram para ficar o presidente mundial da Royal Enfield, Rudratej Singh em São Paulo tascou:
_”Estamos muito confiantes no Brasil. Nosso compromisso aqui é por décadas, não por anos”, afirma no discurso inicial em Sampa.

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