O campeão agora brilha na Televisão

Matérias - fevereiro de 2018

Na meia hora em que ficamos na porta da FOX Sports, no condomínio Alfa Barra, o ex-jogador da seleção brasileira e agora comentarista, Zinho,  parecia político em ritmo de campanha. Foram abraços, apertos de mão e beijinhos de amigos e colegas de empresa.  Deu para ver que é querido, independente da função. O sorriso do porteiro, a menina da maquiagem, a produtora, todos fazem questão de falar com o ex-craque. Não é à toa que tem trânsito livre pelos poucos clubes que passou, ora como dirigente ora como jogador. Na meia hora em que ficamos na porta da FOX Sports, no condomínio Alfa Barra, o ex-jogador da seleção brasileira e agora comentarista, Zinho,  parecia político em ritmo de campanha. Foram abraços, apertos de mão e beijinhos de amigos e colegas de empresa.  Deu para ver que é querido, independente da função. O sorriso do porteiro, a menina da maquiagem, a produtora, todos fazem questão de falar com o ex-craque. Não é à toa que tem trânsito livre pelos poucos clubes que passou, ora como dirigente ora como jogador.  Multicampeão pelos por onde atuou, colecionou títulos  importantes e desempenhou quase todas as funções relacionadas ao futebol e com extrema competência e dedicação. Há quase um ano, depois de atuar como auxiliar técnico no Vasco junto com Jorginho, Crizam César de Oliveira Filho,o Zinho,  50 anos, está feliz da vida com sua nova função, a de comentarista na Fox Sports. Trabalhando perto de casa, se diz confortável na nova função e  feliz por aprender  coisas novas, agora a frente das câmeras e empunhando um microfone. Vindo da baixada e revelado no Flamengo, Zinho começou em 1986 ao lado de Zico, Andrade e Leandro conquistando  títulos importantes que entraram para a história do clube e assim foi em toda sua carreira e na seleção por onde foi campeão do mundo ao lado de Romário e cia, em 1994. Jogou  fora do país, no Japão e nos Estados Unidos e a barreira da língua no foi empecilho para que se destacasse e tivesse a primeira experiência como treinador, em Miami. Em entrevista ao JORNAL DO RECREIO Zinho conta como está sendo sua nova experiência na TV:

1) Olá, Zinho, tudo bem? Me diz uma coisa, você morou muito tempo na baixada, mas vive há algum tempo na Barra, manteve alguma mania que tinha e trouxe para cá?  Ex: o Zeca Pagodinho quando veio tinha mania de ir à padaria do condomínio Barra Sul a pé, só que ele morava no Itaúna! Olha o quanto ele andava?

R: Continuo com meu jeito da baixada. Ando muito no meu condomínio. Sinto falta só de fazer as coisas a pé. Tudo tem que ser com carro, mas os tempos são outros. Eu cheguei em 2004. Por ter a comodidade do carro não tenho essas manias não. Agora, eu tinha mais tranquilidade para fazer as coisas. O Rio está muito violento.

2) Bem sucedido e coisa e tal deve ter seu carrão bacana, mas já usou o transporte da região, o BRT ?

R: Não tive a oportunidade não, apesar do trânsito estar cada vez mais pesado. Mas como faço tudo por aqui, trabalho, minha religião, meu lazer, tudo por aqui, acabo não vendo tanta necessidade e fico só carro mesmo.

3) O que mais gosta e o que menos gosta na região?

R: O bairro me atende muito bem. Está perfeito. Agora, sinto falta de mais policiamento. Me incomoda muito a quantidade excessiva de pardais eletrônicos na via. E em tempos de violência isso faz uma diferença, já que temos que parar nos sinais de madrugada em vez de diminuir e seguir. Tenho minhas dúvidas se é para conscientizar ou máquina de arrecadar mesmo.

4) Jogador sente quando para, você sonha ainda jogando bola?

R: De maneira alguma. Sou realizado. Joguei nos principais clubes do Brasil, fui campeão na seleção, ganhei campeonatos importantes, fiz gols importantes em finais, depois fui treinador e gerente de futebol, portanto aproveitei e desfrutei dos momentos bacanas que minha vida proporcionou. Sou realizado completamente.
5) Em todos os grandes que você trabalhou independente da função, a pressão maior foi onde?
R: Exercer o cargo de gerente no Flamengo definitivamente foi o maior desafio. Time de maior torcida e a camisa é muito pesada. Tudo que acontece as dimensões são maiores, tanto quanto ganha quando na hora da derrota.
6) Como dirigente, qual foi a maior saia justa: Adriano, episodio Ronaldo Gaúcho, oi goleiro Paulo Vitor?
R: Tudo superado. Foram momentos difíceis porque são nomes mundiais. Informar um treinador que vai sair, falar de uma dispensa de um jogador é sempre ruim. Ninguém gosta. Mas já é passado. E acho que bem resolvido no meu ponto de vista.
7) Qual timaço você gostou mais de jogar o FLA de 1997, o Palmeiras de 93 ou Cruzeiro em 2003?
R: Olha bem, não estou em cima do muro não, Mas o Fla foi minha revelação ao mundo do futebol
onde me formei. No Palmeiras foi a afirmação. E no Cruzeiro foi o momento de encerramento de carreira e todos foram especiais.
8) Você prefere o jogador que vai pra balada e arrebenta no jogo ou aquele compromissado e dedicado mas não resolve a partida?


R: O profissional, independente de cor, religião ou qualquer outra coisa. EU gosto daquele que se dedica para eu usar dentro do meu elenco. Gosto do atleta profissional e com qualidade obviamente.
9) Qual seu gol mais bonito?
R: O 4×2 pelo Fla em 91, no carioca em cima do Fluminense me marcou, não só pela beleza como pela importância. Pelo Palmeiras em 93, o time tava na fila há 16 anos. Por ser final e contra o Corinthians me marcou também e foi de pé direito.
Em 17 de junho de 2001, pelo Grêmio foi mágico no meu aniversário, valia título tra o Corinthians. Pelo Cruzeiro, dessa vez, no meu último título brasileiro, em 2003, pude fazer logo aos 7 minutos do primeiro tempo.



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