Os fãs de Lady Gaga nem sonham e muito menos eram nascidos quando outras produções foram feitas sobre o tema. ‘Nasce Uma Estrela ‘ estreou por aqui meio ofuscado por outras produções como as teen “Tudo Por um Popstar! e “Goosebumps2!’. Apesar de não ter nada a ver um com o outro os cinemas vão perdendo público pela simples falta de hábito de ir ao cinema .
E essa produção vale . É a quarta montagem. A primeira foi em 1937 , a segunda 1954, com Judy Galand (leia-se mãe de Lisa Minelli!) e a terceira em 1974 com Barbra Streisand! Portanto nada fácil para Lady Gaga que tem sua primeira experiência séria como atriz num longa. E imagina pegar como protagonista um papel que já foi vivido por divas norte americanas.
A ideia inicial tem 80 anos e para isso teve que sofrer alterações ao longo dos anos e nessa produção não seria diferente. Enquanto nos longas anteriores, tirando o de 70, o alcoolismo era visto como coisa de playboy de Hollywood querendo se afirmar e agora em tempos do movimento MeToo, Bradley Cooper, protagonista e diretor, faz diferente. O ator incorporou um personagem muito mais centrado em sua música, que não vê glamour algum na fama e luta contra o alcoolismo, visto aqui como uma doença e não um capricho ou parte da cultura do show business.
Nos tempos de hoje Jackson Maine (Bradley Cooper) é um cantor no auge da fama. Um dia, após deixar uma apresentação, ele para em um bar para beber algo. É quando conhece Ally (Lady Gaga), uma insegura cantora que ganha a vida trabalhando em um restaurante. Jackson se encanta pela mulher e seu talento, decidindo acolhê-la debaixo de suas asas. Ao mesmo tempo em que Ally ascende ao estrelato, Jackson vive uma crise pessoal e profissional devido aos problemas com o álcool.