Moradores lutam por corredor verde

Matérias - outubro de 2018

O primeiro dia da Primavera foi marcado pelo protesto de moradores e o amor por um corredor verde que parece estar ameaçado. Centenas de moradores se reuniram num domingo pela manhã para dar um abraço simbólico na Alameda Sandra P. Alvim que começa na Praça Heitor Bastos Tigre e termina no Parque Chico Mendes. Para quem não achou o local a praça começa na Alberto Cavalcanti e vai até a Jarbas de Carvalho, quase um quilômetro de extensão.
Ali , moradores passeiam com suas famílias, cães, gatos e crianças. Alguns plantam e cuidam do espaço para deixar com o inveja Burle Marx se estivesse vivo.
Tudo começou quando o Instituo Marcos Freitas juntamente com o Colégio Santa Mônica deram entrada numa solicitação para que a Alameda seja aberta ao fluxo de carros , transformando em pavimentação o extenso corredor verde.
Com o crescimento do colégio e do aumento de alunos, as duas instituições reclamam da falta de opção para os motoristas acessarem as escolas. Não é à toa que há relatos de pais sem paciência avançando no enorme canteiro atravessando as ruas Almirante Ary Rangel e Desembargador Paulo Alonso para fugir do trânsito.
O pedido é antigo, tem pelo menos quase uma década e sempre esbarrou em burocracia, laudos técnicos e polêmica.
Já existe um abaixo assinado na internet e já contava logo de saída com mais de duas mil assinaturas.


No site do jornal do Recreio tem o vídeo de uma matéria do RJ TV que mostra muito bem a situação e o pedido da Instituo à Secretaria de Urbanismo solicitando a continuidade da via. Resumindo, querem transformar mais ou menos no que é a faixa da direita da Benvindo de Novaes que vai dar no Chico Mendes.
O pedido segue em andamento e depois de analisado seguirá para a secretaria de Conservação e Meio Ambiente, portanto, ainda demorará. Em entrevista ao RJ, Raphael Lima, morador da região e sempre atuante nas causas pertinentes ao bairro, principalmente, nos casos em que envolvem o meio ambiente, como a limpeza do canas das Taxas lembra que no passado o poder público já foi contra a abertura:
__”Esse caso é antigo e já tem pelo menos 10 anos. Quem pede para abrir só pensa no próprio problema, no caso, o trânsito, não pensando meio ambiente. É a mesma coisa com o canal. Faz a ligação irregular e não se preocupa ara onde vai dar e se vai ser tratado”.


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