Das 10 vias mais perigosas, 4 estão aqui

Matérias - novembro de 2018

O corpo de Bombeiros divulgou um estudo inédito que chama a atenção: das dez vias da cidade com maior índice de acidentes de trânsito, quatro estão aqui na região. A lista encabeçada pela Avenida Brasil que diga-se de passagem tem cerca de 60 quilômetros de extensão, tem como segundo colocado a Avenida das Américas, seguido de perto pela Estrada dos Bandeirantes e em sétimo a Lúcio Costa. Os números são alarmantes.
Segundo o estudo, em 2017, a corporação atendeu a 51.520 vítimas em todo o Estado.
Desse total, 756 casos somente nas Américas, 284 na Bandeirantes, 267 na Ayrton Senna(em quinto) e é curta, começando na praia e terminando na Linha Amarela; e 238 atendimentos na Lúcio Costa. Vale lembrar que essa pista da praia ainda permanece o limite de velocidade me 60 km em parte de sua extensão e monitorada por pardais. Nas Américas, infelizmente, não, já que foram retirados pela Prefeitura.
E isso se reflete nos atendimentos.
O Dr. Wilde Mundy Junior, do staff do departamento de Ortopedia do Hospital Municipal Lourenço Jorge alerta:
__””Quando não era obrigatório o uso de cinto de segurança, as lesões eram de face(buco-maxilo-facial) e com a obrigação desse equipamento, as lesões passaram a ser torácicas, fratura de clavículas e às vezes escoriação de face por estouro de airbag.
Quanto às motocicletas, além de membros superiores e inferiores, bacia, lesões neurológicas e o TCE , traumatismo crânio encefálico. O que chama a atenção é que muitos são de classes desfavorecidas porque o transporte público é precário e essa classe usa a moto como meio de transporte, já os de classe acima, tem usado capacete
aberto, que não adianta de

nada”, completa o cirurgião.
O perfil das vítimas é predominantemente masculino, totalizando cerca de 70 %, e na faixa de 20 a 39 anos.
Segundo os Bombeiros, a mistura de álcool e direção, a imprudência e a falta de cuidados com a segurança, como estar de calça, luva e capacetes são os grandes motivos desse número elevado.
Outros números a serem considerados é pelo fato de que as motos são apenas 14 % da frota do Estado e é responsável por quase 50 % dos acidentes, ficando os automóveis e veículos mais pesados com 28.9 % dos casos atendidos. Esses números estão no Vidas em Trânsito.


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