O segundo cérebro

Coluna do Bem - Matérias - fevereiro de 2019

 

Um número alarmante de indivíduos sofre de azia, náusea, dor abdominal, cólica, diarreia, constipação ou problemas afins. Não é raro, atribuir esses sintomas a uma falta de nutrientes. Hoje, porém, e possível considera-los um reflexo de distúrbios no intestino delgado, reconhecido desde 2015 como o segundo cérebro. Esses sintomas, normalmente gerados pelo consumo de produtos alimentícios, onde você não tem os nutrientes necessários para manter a integridade do trato gastro intestinal, prejudicando a digestão e absorvendo “alimentos” que não vão nutrir as suas células.
Sabemos que em média as células precisam de 47 a 50 nutrientes para desempenhar as suas funções. Quando você ingere produtos alimentícios cheios de xenobióticos (alimentos estranhos a nossa fisiologia), você precisa “gastar” os nutrientes que você tem de reserva para colocar esses alimentos cheios de aditivos químicos para fora da célula, com isso você entra em um estado de desnutrição celular.


O segundo cérebro trabalha em sintonia com o cérebro propriamente dito. Com uma boa absorção de nutrientes adequados você consegue ter liberações de hormônios de supra importância para uma excelente qualidade de vida. O seu dia a dia fica mais leve, mais fácil e o que é mais importante você não precisa tomar um monte de remédio para “remediar” o dano que uma alimentação errada causou no seu organismo.
O cérebro concentra-se em detalhes mais sofisticados da vida, enquanto o segundo cérebro concentra-se na complexa tarefa da absorção, por isso se torna fundamental uma boa seleção de alimentos para nutrir as células que exercem funções específicas para uma boa fisiologia. Uma ruptura na comunicação entre os dois pode causar problemas no estomago e no intestino, acarretando grande sofrimento abdominal para os indivíduos, que muitas vezes são por isso rotulados de neuróticos,róticos, já que nessa comunicação envolvemos neuro transmissores. As pesquisas atuais sobre o segundo cérebro fornecem informações importantes aos que sofrem desses males, e proporcionam também novos insights sobre a origem, a extensão e o controle do problema.
Se você se enquadra nesse perfil, vale a pena investigar ou pelo menos pensar como você está alimentando as suas células que têm a responsabilidade de fazer o seu organismo funcionar adequadamente.
Uma boa notícia, temos em média 100 trilhões de células, cada uma com a sua especificidade e todo dia temos a possibilidade de renovar 50 milhões de células, conclusão: nunca é tarde para repensar sobre os seus hábitos alimentares


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